Acordo com a Secretaria de Estadual de Educação implanta metodologia do CICV para reduzir os impactos da violência na população

 

Brasil: Parceria para mitigar as consequências da violência no Rio de Janeiro
O acordo de cooperação foi assinado pelo secretário de Estado de Educação do Rio de Janeiro, Wagner Victer, e pela chefe da Delegação Regional do CICV no Brasil, Simone Casabianca-Aeschlimann. Foto: Marcia Costa / SEEDUC.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) assinou nesta quinta-feira (1) um acordo de cooperação com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) para ajudar a mitigar os impactos da violência na prestação de serviços públicos essenciais.

“O Comitê Internacional da Cruz Vermelha continua engajado em apoiar as autoridades brasileiras na oferta de serviços públicos essenciais por meio da preparação e da proteção dos profissionais em casos de situações de emergências. É por isso que assinamos este acordo no dia de hoje”, afirma a chefe da Delegação do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Simone Casabianca-Aeschlimann.

“Esse acordo é uma forma de prevenção. Com isso, professores e alunos poderão saber como agir em eventuais situações de emergência em determinadas regiões”, diz o secretário de Estado de Educação, Wagner Victer.

O CICV firmou um acordo como a SEEDUC para implantar o Comportamento Mais Seguro (CMS) , que orienta profissionais de educação e, posteriormente, a comunidade escolar a agir em situação de crise. Com essa formação, os profissionais treinados poderão identificar sinais de risco e saber como agir em tais casos, como em um caso de tiroteio, por exemplo. Em dezembro, o CICV fará uma sensibilização com os gestores de educação e, a partir de janeiro de 2019, treinamentos com responsáveis das regionais de ensino, que atuarão posteriormente como multiplicadores junto a professores e outros profissionais de educação, alunos e familiares.

A violência e seus indicadores mais visíveis é um problema em cidades do Brasil e de muitos países da região e do mundo: homicídios, confrontos entre grupos armados, mortes e feridos por balas perdidas, entre outros. Em 2017 foram registradas 63.880 mortes violentas intencionais, segundo a última edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

As consequências humanitárias são graves para a população. A violência em cidades provoca fechamento de escolas, unidades de saúde ou outros serviços públicos essenciais.

 

Mais informações
Sandra Lefcovich, CICV Brasília, (61) 98175-1599, slefcovich@icrc.org@SLefcovichICRC
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Fonte:  https://www.icrc.org/pt/document/brasil-parceria-para-mitigar-consequencias-da-violencia-no-rio-de-janeiro